sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Serviço localiza o banheiro publico mais proximo e manda 1 SMS

Foi lançado ontem em Londres o 'SatLav', um serviço de localizaçao de banheiros publicos atraves do celular, via SMS. Turistas, consumidores fazendo compras ou pessoas que estejam apenas passeando digitam a palavra 'toilet', mandam para um numero especifico e recebem no aparelho a informaçao sobre onde fica o banheiro mais proximo - a utilizaçao dos banheiros é gratuita e as mensagens de texto custam o equivalente a U$ 0,50. O Westminster City Council, que lançou a novidade, espera com isso manter as ruas da cidade mais limpas. Noticia da AP.

por: bluebus

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Bela iniciativa

O carro com quatro jovens vestidos de preto dentro estaciona devagar na comunidade de Santo Amaro, bairro pobre da periferia de Recife, a capital mais violenta do Brasil. As portas se abrem com discrição e os quatro saem do carro, um deles com uma lata de tinta, o outro com um molde nas mãos. São cinco e meia da manhã, horário em que milhares de trabalhadores começam a se dirigir para os pontos de ônibus - e nesta comunidade não é diferente. À medida que andam, os quatro jovens cumprimentam operários, manicures, empregadas domésticas, balconistas e borracheiros.



Por uma infelicidade de toda Pernambuco, estes quatro jovens jornalistas já são conhecidos: são os autores do blog Pernambuco Bodycount (em inglês, contador de corpos de Pernambuco), que desde 1º de outubro assumiram uma missão: em cada local de homicídio de Recife, desenhar um corpo, com tinta vermelha, para que os crimes jamais caiam no esquecimento. Já pintaram, até a sexta-feira, dia 26 de outubro, nada menos que 56 - média superior a um corpo por dia. É uma cidade onde, em janeiro deste ano, 480 pessoas morreram assassinadas a tiros.
As perspectivas são trágicas: com dois anos de trabalho, se o ritmo de crimes continuar, possivelmente Recife terá mais de 5 mil desenhos de corpos de pessoas assassinadas espalhados por suas ruas. "A gente quis tirar da Internet, que é um meio de elite, e levar o PE Bodycount para a população excluída, que mais sofre com a violência. Para isso surgiu o Marcas. E estamos sendo maravilhosamente recebidos em todas as comunidades onde trabalhamos", diz o jornalista Eduardo Machado, que com os repórteres João Valadares, Rodrigo Carvalho e Carlos Eduardo Santos, todos do Jornal do Commercio, faz o terrível trabalho artístico pelas ruas da capital pernambucana. Quem acompanha o grupo é o fotógrafo Rodrigo Lobo (vale muito a pena conferir o FlickR de Rodrigo, muito bom fotógrafo).

A cada desenho, uma história. No segundo fim de semana de trabalho, tiveram mais uma prova do que sempre defenderam: que a questão da violência em Pernambuco não passa pelo crime organizado, e sim pelos parâmetros comportamentais do nordestino - cabra macho, sim, senhor. Em Santo Amaro, três jovens encostaram de carro na calçada em frente a um boteco e pediram uma cerveja. A bebida veio, com uns tira-gostos. Abriram então duas portas do carro e colocaram um CD de música baiana, bem animada. Nenhum dos freqüentadores do bar reclamou - muito menos moradores do quarteirão, que já sabem da realidade: não se reclama dos outros no Recife. Curiosamente, muitos dos outros clientes do bar começam a ficar animados com a música. Um deles se aproxima dos jovens e pede que o volume seja aumentado. Como já eram mais de 22h, o dono do veículo se recusa.É a senha para a violência: contrariado com a negativa, que considerou uma "má-educação", o cliente do bar, embriagado, chama mais dois comparsas, vai em casa, perto dali, pega três armas, volta e assassina com brutalidade os três jovens dos carros. Por causa de uma música baixa demais.



"A noção que nós temos aqui é de que a vida não vale nada", diz Eduardo, com a voz amarga. "Aqui não tem pistola, não tem fuzil, não tem traficante. É a terra do 38, tudo se resolve à bala". Na mesma semana, no bairro Alto do Maracanã, Zona Norte do Recife, os quatro contam no blog que Zaqueu, um serralheiro de 60 anos, viu o filho de 30 ser assassinado na mesma rua onde cresceu. Ao se dirigirem ao local da morte, um morador pegou o pincel das mãos de Eduardo e pintou sozinho o chão de vermelho para marcar a morte do amigo. O pai, Zaqueu, não saiu de casa, mas deu autorização aos jornalistas para que fizessem a pintura. Enquanto isso, a cena que emocionou o grupo: o morador anônimo que tomara o pincel começava a chorar. Mas continuou pintando, diante dos moradores. No fim, disse aos quatro jornalistas que já havia três marcas na região onde mora, no bairro de Dois Unidos. As marcas já eram uma realidade. O grupo está quase virando celebridade, embora façam o possível para não se deixarem banalizar. Banal é a violência. Os cinco rapazes de camisa preta (“Vamos todos com a mesma, escrito Marcas da Violência”) estão quase se tornando uma grife. Sem nenhum glamour – apenas tragédia.A Secretaria de Defesa Social faz de tudo para diminuí-los. Em vão. Logo no começo do blog, veio um feriadão e eles deram o bodycount: 54 mortos em três dias. Três dias. Em uma capital brasileira e cidades em torno. “Demos o número, demos os nomes e locais de cada um dos mortos. Pegaram os nomes, e divulgaram que três deles não tinham sido assassinados. Um atropelado, um por afogamento e o terceiro por choque elétrico”, conta Eduardo. “Nos contestaram num sábado pela manhã. João estava de plantão, e nos dividimos: eu fui para o local do choque elétrico, os dois restantes para o afogamento e o atropelamento, em zonas mais distantes de Recife. Do atropelado nós conseguimos o atestado de óbito: três tiros”. Neste ponto da entrevista eu pensei que o governo socialista de Pernambuco deve ter achado que as balas de revólver eram fabricadas pela Volkswagen. Eduardo prossegue e acerta o que eu pensei: “Colocamos no blog uma manchete: ATROPELADO POR TRÊS TIROS”.
As duas partes do curtametragem sobre o projeto Marcas da Violência:
Rodrigo Carvalho, que é pauteiro do Jornal do Commercio de lá, também se sente desiludido em relação à violência em Recife. Ele e Eduardo fecham questão: ali, sim, em Recife era caso de chamar a Força Nacional de Segurança Pública. “São muitos motivos, e ao mesmo tempo um samba de uma nota só. O homicídio dá origem a outros. O cara perde o pai, mais tarde será assassino ou será vítima também”, lamenta. Apesar de não haver (ainda) a figura do traficante de fuzil na capital pernambucana, as drogas já estão em um estágio avançado: o maldito crack já assola as comunidades carentes de Recife, deixando sua trilha de morte, sangue e vício incurável. Quem se vicia, assalta, rouba. E cria mais barbárie, nas favelas recifenses. “Esta semana”, conta Rodrigo, “mataram um menino de 17 anos, cortaram a cabeça e escreveram com faca nas costas dele, cortando: ‘ladrão’”. Rodrigo reconhece que cada bairro carente tem seu grupo, que há uma falência total do Estado e das instituições. “Quem quer resolver algo tem que estar disposto a matar. Junte-se a isso a disponibilidade da arma e a total desvalorização da vida, e o resultado é catastrófico”, conta Rodrigo. O resultado é este: a triste terra do 38.
P.S. - No Santa Bárbara e Rebouças o mesmo texto, mas com o comercial que eles fizeram depois de ganhar o Prêmio Vladimir Herzog de Internet.




"Ações como esta, é que nos fazem repensar nossas atitudes, e nos faz sentir uma vontade de ajudar também, para que essa vioência acabe, pois ela está em todo o Brasil, e se cada um fizesse a sua parte ja seria um grande começo, parabéns à esses três jornalistas de Pernambuco."
Matéria Por: InterNey



Isso é o que eu chamo de extravagância numa ação de guerrilha!

JORNAL NAS RUAS

Para lançar a nova diagramação do Jornal El Pais a Ogilvy de Montevidéu cobriu uma importante rua da cidade com páginas gigantes do jornal.





Por: LáFora

Da mesma série, porém...

Exatamente o conceito reverso do post anterior havia sido utilizado pela Duval Guillaume da Bégica para a Ché Magazine.





Acho que fico com essa.....
mais uma por: LáFora

Fronhas broxantes?

Só se você não estiver usando o Performa, novo preservativo da Durex com Benzocaína, que prolonga o prazer. Esta ação foi desenvolvida pela DDB da Nova Zelândia., que distribuiu esta fronhas numa no stand da Durex na Erótika, feira especializada em artigos de (por que não?) cama mesa e banho.












E quando você pensa que ja viu de tudo.......
por: LáFora


Justus e Mixer se unem por conteúdo

Empresário, por meio de sua 'incubadora de negócios' Brainer's, investirá na produção e comercialização de formatos de programas para as grandes redes e emissoras de televisão
Bárbara Sacchitiello


O publicitário Roberto Justus deu um novo passo na estruturação do mais recente empreendimento do Grupo Newcomm, a "incubadora de negócios" Brainer's, cuja abertura foi noticiada pelo MM Online no dia 16 de outubro - clique aqui para ver.Dessa vez, o presidente do Grupo Newcomm investirá na produção e comercialização de formatos de programas para as grandes redes e emissoras de televisão, assim como fazem, por exemplo, a holandesa Endemol e a norte-americana FreemantleMedia , geradores de programas como Big Brother e O Aprendiz, respectivamente.Para sedimentar a empreitada, Justus firmou uma parceria com a produtora Mixer, um dos braços do Grupo Mixer, holding que condensa um total de sete empresas das áreas de mídia e produção de conteúdo, presidida por João Daniel Tikhomiroff. Em um regime de associação por trabalhos executados, caberá à Brainer's a criação e o desenvolvimento dos possíveis formatos, enquanto a Mixer terá a incumbência de operacionalizar os projetos, dando auxílio também às análises de sua viabilização com as emissoras de TV.Como o objetivo de personalizar o novo empreendimento, os empresários batizaram sua união de forças com o nome de Brainmix. A marca fantasia assinará os trabalhos realizados em conjunto, mas não representa a abertura de uma nova empresa, uma vez que não exista um contrato, nem investimentos que caracterizem uma sociedade. "Não estou me associando ao Justus. A Mixer será uma co-produtora dos programas da Brainer's, assim como fazemos com a Globosat e com outras redes com as quais trabalhamos", esclarece Tikhomiroff.O executivo também revela que a semente da Brainmix foi plantada há cerca de um mês, quando o próprio Justus o procurou para lhe apresentar a idéia, fomentada dentro da Brainer?s entre ele e seus sócios, Álvaro Pacheco Jr. e Hélio Vargas - que deixou recentemente a diretoria artística e de programação da Rede Record e foi convidado pelo publicitário a integrar o time da "incubadora". Segundo o dirigente da Mixer, as primeiras idéias de produções já estão engatilhadas e foram apresentadas a algumas emissoras. Essa fase de comercialização de projetos com as grandes redes, inclusive, foi a responsável pela pulverização dos boatos de que Justus estaria interessado na compra de empresas como a Play TV, do Grupo Bandeirantes, e o SBT. Tikhomiroff nega qualquer intenção nesse sentido. Por ainda se encontrarem em estágio embrionário, os possíveis formatos dos primeiros programas assinados pela Brainmix não foram revelados. "Estamos em fase de desenvolvimento, mas já temos coisas bem adiantadas", finaliza o executivo.



por: M&M

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Um tanto quanto bizarro, porém, um site bem criativo


e como eu apoio e muito, todas as formas de criatividade, quer falar merda?


Junte-se à eles eu faço merda, e empilhe sua merda lá também...
mais uma de: revista m


BOPE mania


Retirado do blog da revista m, mais uma criação bem humorada.


Polêmica? escrachada? não sei....


......o que sei é que a revista m é muito criativa, vale a pena conferir seu blog também.


Agora é o novo logo da Porto Seguro

Está pronto(a) para analisar mais um redesenho de marca corporativa? Vou comentando já o redesign, porque quero chegar logo à parte mais interessante, a sua apresentação.






Por esse ponto de vista, achei a eliminação do barco uma lástima. O que entrou no seu lugar é mais um dos milhões de desenhos semi-abstratos, baseados em simples arcos vetoriais, que literalmente infestam o design gráfico contemporâneo. Sem brincadeira, desenhei uma réplica suficientemente convincente da vela com um blend de 8 etapas dentro de um objeto de curvas com 6 nós, gastando nisso cerca de 4 minutos. E todo dia vejo por aí centenas de marcas que foram construídas exatamente dessa forma. Elipse aqui, parábola ali, logo pronto. Pergunta inconveniente: será que tudo o que restou no repertório do designer gráfico digital foi a curva Bézier? Realmente? Sério?Apresentação é tudo... ou não?No momento em que você carrega o novo site da Porto Seguro, aparece um popup obscurecendo a home page. Esse popup é a apresentação da nova marca. Mas ele funciona corretamente apenas no Internet Explorer. Aparentemente, não foi testado no Firefox nem no Safari. Se você for uma criatura sensata que usa um desses outros browsers, seja no Mac ou no PC, verá isto:









O menu visual da home page entra bem na frente do popup, destruindo o efeito. Você é obrigado a deslocar a janelinha com o mouse para poder ler. Como não é uma janela normal de sistema do Windows ou Mac OS, você pode nem descobrir que ela permite ser deslocada. A falha no código do site é uma bola fora do web design, para além do fato de popups serem péssimos em si mesmos, como conceito.Pode ser só implicância minha, mas acho que, quando uma marca precisa ser explicada, é porque ela tem algum problema. No presente caso, o problema é a explicação em si mesma. Desculpe o rigor da crítica, pois redigir o texto da apresentação e aprová-lo entre múltiplos escalões de executivos cheios de pitacos - sim, trabalho no ramo e conheço essa via crucis - deve ter sido uma tarefa tortuosa e esquecível. Mas será que não dava pra evitar o festival de lugares-comuns? Senão, vejamos:
Redesenhar a marca de uma empresa reconhecida no mercado é sempre um grande desafio. A solução deve equilibrar o impacto visual da atualização da identidade com a preservação dos elementos estruturais de reconhecimento da marca com o seu público.Até aqui, beleza. Mas conforme já vimos, o pobre navio foi afundado; ficou apenas uma vela, bem menos reconhecível.
Antes de desenhar a nova marca, foi também realizada uma pesquisa com a direção, clientes e corretores, detectando-se, assim, os valores intrínsecos que deveriam ser expressos: excelência, prestatividade, transparência e humanismo. O arredondamento das pontas do quadrado azul, assim como a definição de um símbolo mais dinâmico e construído a partir de curvas, busca comunicar esses conceitos.Os cantos arredondados do quadrado, outra característica extremamente banal no universo das marcas - está aí o Itaú para me endossar - representariam prestatividade e humanismo...?! Ou essas seriam virtudes expressas da vela...?Então tá: por esse critério, só para ficar nos valores-chavões que toda empresa adora exibir - o VW empilhado da Volkswagen significaria confiabilidade; o manuscrito da Coca-Cola, sensibilidade; o rosto estilizado da LG, permanência... Não, pare. Isso não é sério! É essa conversa vaga, quando vem de profissionais do design, que tira uma lasca da integridade do ofício e faz parecer, aos olhos dum leigo ( = cliente) que, efetivamente, a essência da criação é facil e qualquer bobagem se justifica. O resultado são os tantos clientes chatos, mimados, palpiteiros: afinal, foi-lhes ensinado que nós, criativos, acreditamos que o arredondamento de uma parte de um símbolo exala transparência e excelência. Por favor...
O novo símbolo traduz essa idéia, uma vez que vários elementos se somam para criar um todo harmônico. Também preservou a referência à caravela da marca de origem, figurativa no início, depois, estilizada.Concordo com o todo harmônico (se bem que o texto blocado na largura do quadrado ficaria mais bonito). Mas note bem: o barco original não era uma caravela. Era uma embarcação maior e mais moderna. E a referência não foi preservada, não: as velas do barco eram um conjunto de seis retângulos mais dois triângulos, enquanto a atual é uma construção Bézier. Pode parecer chatice, mas não há parentesco visual entre as duas concepções de velas.
O padrão cromático anterior foi mantido, preservando-se assim um importante elemento de reconhecimento do público.Não foi, não. O azul ultramarino antigo e o ciano novo são muito diferentes, tanto em matiz como em tonalidade. Confundi-los é uma questão cultural, mais do que perceptual.

A velha mágica do Photoshop



Tudo que os modelos não querem é divulgar um portfolio desses......mas como um propagador de bons trabalhos na área de criação e tratamento de imagem, sinto-me no dever de compartilhar desse site, CLICA AQUI e vá na seção porfolio.




















segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Andar a pé NUNCA MAIS!

Felipe arrecadou R$ 5 mil e deu entrada no Fiesta da foto (detalhe). Crédito: Reprodução/Felipe Matos/Flickr
Estudante vende espaços publicitários em seu automóvel
Felipe Matos, 24, conseguiu dar entrada em um carro ao vender espaços publicitários no automóvel pela internet.Cansado de depender de ônibus para ir ao trabalho e à faculdade, o estudante de Administração de Belo Horizonte criou o site "Patrocine meu Carro" para arrecadar dinheiro.A idéia, segundo o próprio Matos, já deu resultado. Em apenas um ano o rapaz arrecadou mais de R$ 5 mil, que permitiram a ele financiar um Ford Fiesta, que já se encontra com os adesivos dos patrocinadores.Ele continua a vender área para anúncios no veículo. No total, há 519 quadros de 18 cm x 14 cm. Cada um custa R$ 100. Notícia do Blog dos telespectadores do Pânico.




A publicidade reage?

A semana começa com duas importantes notícias, que podem fazer de 2008 um ano muito especial para a publicidade.
A primeira é que, finalmente, parece que irá sair o 4º Congresso Nacional de Propaganda. Até que enfim! Parece que vaidades ficaram de lado e pressões para manutenção do “status quo” foram superadas pela realidade: o modelo brasileiro de negócios na publicidade põem em risco a qualidade da publicidade nacional e a sobrevivência das empresas da cadeia produtiva. Espero que o tema da remuneração e da propriedade intelectual da criação seja discutido com realismo e profundidade. Num mundo de mídia fragmentadas, onde o conceito de “long tail” chega aos investimentos de mídia, as agências podem continuar sendo remuneradas apenas pelos veículos? Além disso, é importante que o setor se una contra uma crescente onda de regulamentação e cerceamento da atividade.A segunda boa notícia é o lançamento do Wave Festival in Rio, iniciativa do grupo MM que deve contribuir para valorizar o que é realmente importa na publicidade - a criatividade. Pena que, do ponto de vista da mídia exterior, o festival comece mal. Praticamente todas as premiações relevantes no mundo já separaram a categoria impressos de mídia exterior. A linguagem é diferente e a mídia exterior vem ganhando relevância em todo mundo, obtendo fatias de mercado cada vez maiores, ultrapassando o Rádio em diversos países e, em alguns, já ameaçando jornais e revistas.
Vamos torcer para que a estas iniciativas se juntem outras para tornar 2008 o ano em que a publicidade brasileira irá retomar seu crescimento econômico e criativo.



Fonte: Lafora

Amnesty International!





“Milhares de pessoas estão presas por causa de suas crenças em condições piores que estas”. TBWA\Paris para Anistia Internacional.
Fonte: Lafora








“Cura dor de cabeça e alivia o cansaço”



Anúncios antigos de Coca-cola. Para todos os males. Deve ser de antes da alteração da fórmula…





sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Unilever e Ambev unidas pelo verão

Companhias esperam que Kibon Guaraná Antarctica se destaque como a grande novidade da estação Companhias esperam que Kibon Guaraná Antarctica se destaque como a grande novidade da estação

De olho no consumo de verão, a Unilever e a Ambev firmam parceria para lançar um produto que pretende movimentar o mercado como a grande novidade da estação que concentra 70% do consumo de sorvete no país.
A Kibon transforma o tradicional Guaraná Artarctica - que tem 33% de participação de mercado no segmento de guaranás no país e está entre os 15 refrigerantes mais vendidos do planeta - em picolé. O Kibon Guaraná Antarctica estará disponível em edição limitada para o verão a partir da primeira semana de dezembro e preço sugerido de R$ 1,70.
Segundo Patrícia Borges, gerente de marketing da Kibon, a idéia de lançar o produto surgiu de benefícios comuns às duas categorias. "Tanto a Kibon como o Guaraná Antarctica tem a característica da refrescância e estão sempre em busca da entrega de novidades aos seus consumidores", explica. "Decidimos unir as forças de duas marcas muito democráticas que atingem os públicos de todas as classes sociais e idades", completa a gerente de marketing de refrigerantes e não-alcoólicos da Ambev, Adrianne Elias.
O grande desafio da Kibon - que tem 60% de market share no segmento picolés, de acordo com AC Nielsen no acumulado de 2006 - foi reproduzir no picolé o sabor original do refrigerante da Ambev. "A fórmula do Guaraná Antarctica é guardada a sete chaves, por isso enviamos à Kibon o extrato da fruta já pronto diretamente da Amazônia", salienta Adrianne.
O primeiro contato dos consumidores com o novo sabor aconteceu no dia 21 de novembro durante a partida de futebol entre Brasil e Uruguai, no estádio do Morumbi, em São Paulo. O produto foi comercializado pelos ambulantes e distribuído em ações de sampling em alguns camarotes. "Não sobrou nenhum picolé para contar história", comemora Adrianne.
O principal objetivo das duas companhias é a entrega de inovação aos seus consumidores. A Ambev lançou no final de setembro o Guaraná Antarctica Ice - refrigerante que promete efeito cooling - e a Kibon promete 15 inovações para a estação mais quente do ano, sendo oito delas em picolés. Patrícia afirma que esperam crescer mais de 10% no verão e, para isso, os lançamentos são fundamentais. "90% dos nossos lançamentos são em edições limitadas para garantir a movimentação do mercado", destaca.
A campanha nos pontos-de-venda tem início em dezembro, já em TV e mídia digital a estréia deve acontecer na segunda semana de janeiro e ficará a cargo da DM9DDB. As estratégias ainda estão sendo definidas.

Fonte: M&M

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Crescendo sem parar

Últimos dados publicado pelo OAAA - Outdoor Advertising Association of America - mostram um crescimento de 7,9% do faturamento do primeiro sememstre de 2007 em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando U$ 2,2 bilhões (quase metade do investimento publicitário em TV no Brasil). É o oitavo ano consecutivo de crescimentos na faixa dos 8% ao ano.




Creio que o Kassab não deve estar gostando muito dessa história não...

Fonte: Lafora

e mais uma da série, agora NACIONAL!
















Esta é daquelas publicidades que dá um verdadeiro "soco no estômago".
Humor negro as vezes funciona, não??
Ação veiculada numa rodovia do Paraná.
Por WT Gomes outdoor? ahaha










mais uma ação impactante!


Ação de guerrilla criada para o 119 (número nacional francês para a prevenção do abuso de menores).

Espetacular campanha!











Não sei a agência que criou essa campanha, mas seja lá ela quem for ESTÁ DE PARABÉNS, e mais uma ótima direção de arte


Update: 28nov - com colaboração de Alessandro (aletp.com)
Cliente: Cordaid ( Holanda)
Agência: Saatchi & Saatchi - Holanda
Prêmios: Cannes Lions 2007 - Outdoors/Fundraising & Appeals



A Cordaid ajuda os grupos mais vuneráveis da sociedade, particularmente adultos e crianças que enfrentam a discriminação ou exclusão social. Nesta campanha específica, tentam chamar a atenção para os problemas na África.

FUMAR MATA!







Ótima direção de arte para uma ótima campanha, que apesar de óbvia, não custa relembrar.












Veiculação Internacional ( Lobo e BBDO em projeto para a Target)

Acaba de sair do forno um projeto assinado pela brasileira Lobo para as lojas norte-americanas Target, desenvolvido em parceria com a BBDO de Nova York.

Trata-se da companha de ThanksGiving da empresa, que inclui um jogo online, quatro filmes pra tv, projeções nas ruas e material de mídia impressa.

O jogo você pode ver em http://2day.target.com/
As projeções em http://www.youtube.com/profile?user=BlueBlastMedia

Os filmes:
Target Dreamshttp://extranet.lobo.cx/movie_popup.asp?id=54788
Target Iconshttp://extranet.lobo.cx/movie_popup.asp?id=54789
Target Onehttp://extranet.lobo.cx/movie_popup.asp?id=54790
Target Traininghttp://extranet.lobo.cx/movie_popup.asp?id=54791

Mateus de Paula Santos, diretor de criação da Lobo, é quem nos dá mais detalhes: "Trabalhamos com o pessoal de web e com o pessoal de TV, tudo num prazo super apertado, com várias reuniões lá em NY. O trabalho foi dividido entre SP e NY".


Fonte: clubecriaçãosp

Relevância, sempre relevância

Tim Williams responsável pela Ignition Consulting Group. Fez as seguintes afirmações, num recente artigo do site www.talentzoo.com.

Falando sobre mídias não tradicionais, especialmente as ações de “guerrilha”:

“Só porque você pode por sua marca numa calçada, não quer dizer que você deva”

“Marketing não tradicional não significa mais mídias. Significa mídias mais espertas”

“A essência da mídia inovadora é ser tão relevante quanto a mensagem”
Ele propõem alguns guide lines para verificar se o canal é relevante para o consumidor:

Ativação - A mensagem aparece numa hora ou local onde o consumidor pode realmente fazer alguma coisa a respeito? (Uma mensagem sobre os benefícios da perda de peso é muita mais eficaz na base de uma longa escadaria do que num jornal).”

Proximidade - Você esta falando com o consumidor num local ou numa hora em que ele pode facilmente comprar ou aprender alguma coisa sobre a marca? (Um mensagem sobre troca de óleo é muito mais eficaz num posto de gasolina do que num campo de golfe).”

Demonstratividade - A execução ou o canal da sua mensagem são de alguma forma uma demonstração para sua marca? (Por exemplo uma peça de mídia exterior para comida para pássaros que efetivamente atrai pássaros porque tem um depósito com comida real para pássaros)”


Fonte: Talentzoo

Prevenir é melhor




Cartazes de incentivo ao sexo seguro para o ministério da saúde de Curitiba, pela Master.
Fonte: LáFora










Água mineral portuguesa faz campanha de reflorestamento, anunciada pela Lowe.
Fonte: LáFora

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Nescau versão 2.0


Nescau chega aos 75 anos em versão 2.0
JWT lança campanha e estimula consumidores a criarem seus próprios comerciais para o achocolatado através do YouTube
Roberta Ristori
Depois de 75 anos, a Nestlé decidiu reformular seu produto Nescau para adaptá-lo ao paladar do jovem atual. Com o lançamento do Nescau 2.0, a multinacional suíça espera um aumento de 15% nas vendas. O termo 2.0 faz referência à web 2.0, formato que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais, tornando o ambiente mais dinâmico com a participação ativa dos usuários na organização dos conteúdos. A linguagem é bastante familiar ao target de Nescau, um consumidor que já nasceu em um mundo digital de softwares, games e blogs. De olho nessa mudança de comportamento, a JWT preparou a campanha nacional de lançamento do produto tendo a web como principal mídia. Os consumidores serão convidados a criar vídeos de até três minutos sobre Nescau 2.0. Os trabalhos devem ser postados no YouTube e poderão originar o próximo comercial do produto. Depois de incluir a peça, basta que os internautas se cadastrem no site desenvolvido para a estratégia (http://www.nescau.com.br/).Os materiais escolhidos devem ser anunciados em 19 de janeiro, embora não haja ainda uma definição quanto ao número de filmes que serão aproveitados. O valor do investimento não foi revelado pela agência, nem mesmo o percentual destinado à campanha online. Procurada, a Nestlé não se pronunciou.O achocolatado também ganhou um "brandchannel" - página de Nescau dentro do site de hospedagem de vídeos. O formato é inédito na América Latina e já foi utilizado por marcas como a Nike nos Estados Unidos e na Europa.
Andréa Siqueira, diretora de criação da JWT, explica que a agência optou por não usar a internet da forma convencional, mas de um modo que realmente falasse com o público da marca. "Faz tempo que Nescau fala com os jovens, mas esses jovens evoluíram com as novas tecnologias e o achocolatado quis fazer parte disso", enfatiza.
Para Andréa, o grande diferencial da comunicação é a integração entre o online e o off-line para criar um novo conceito. "O carro-chefe da campanha é a internet; as demais peças apenas convidam os consumidores a visitar o site", conta.
O comercial estreou primeiramente no YouTube, no dia 9, para só depois ser veiculado em TV aberta e fechada, a partir do dia 10. A produção utiliza uma linguagem dinâmica e próxima dos vídeos caseiros. Com o mote "É irado igual, mas diferente. Provando você entende", os jovens protagonistas experimentam e comentam o sabor de Nescau 2.0.
Apenas no dia da estréia do comercial na web a página recebeu 8 mil visitas - de acordo com mensuração do departamento de mídia da JWT -, número que subiu para 37.089 na terça-feira passada, 13.
As peças fazem mistério e não contam o que mudou no sabor de Nescau 2.0, cuja fórmula foi enriquecida com o Actigen-E (combinação de vitaminas e minerais criada pelo fabricante). "Queremos instigar a curiosidade do consumidor, por isso dizemos apenas que só provando para entender", ressalta Andréa. A criação é de Jones Krahl, Marcelo Mariano, Lins Ricon, Samuel Luchini, Silvio Genesi, Luiz Chicanelli, Marcos Abrúcio, Roberto Fernandez, e Ricardo Chester. Os dois últimos também assinam a direção de criação ao lado de Andréa Siqueira. A produtora é a Film Planet, com direção de Flávia Moraes.
fonte:meio&mensagem